A sessão proposta pelos deputados Fátima Bezerra, Alice Portugal (PCdoB), Paulo Rubem Santiago, Waldenor Pereira, acabou se tornando um grande momento para cobrar mais recursos para educação. Nos discursos dos deputados o mote 10% do PIB para a educação” foi o ponto alto da sessão, a exemplo da fala da deputada Fátima Bezerra (PT-RN). “O manifesto já falava na necessidade de ampliar os recursos para a educação. Podemos reconhecer nessa defesa o grito da sociedade pela vinculação de 10% do PIB ao setor”, afirmou a deputada.

Alice Portugal, que faz parte da comunidade universitária, enquanto servidor da Ufba e também como ex-dirigente da Fasubra, entidade que dirigiu por mais de 15 anos, fez uma referência ao movimento da FASUBRA e seus representantes presentes na sessão e também reforçou a aprovação dos 10% do PIB para a educação. “Com os 10%, teremos novos horizontes. Um país que quer de fato ser soberano, independente, precisa investir em educação, na perspectiva de futuro de seus jovens, na produção de tecnologia e na remuneração de seus servidores da educação pública, como também, de seus professores”.

Publicado em 1932, o Manifesto veio em defesa da “escola pública, laica, gratuita e sem discriminação de gênero ou de classe”. Após oito décadas o documento é extremamente atual e eterniza os seus idealizadores, dentre eles Anísio Teixeira, Cecília Meireles, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo.

Os 10% fazem parte do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 26 de junho de 2012, por uma comissão da própria Câmara. A FASUBRA fez questão de reforçar essa informação para que ela saia do papel e se torne uma realidade. “Não podemos perder essa oportunidade de relembrar a importância de aumentar os recursos para a educação. Como costumamos dizer educação não é gasto, é investimento. E a 80 anos atrás isso já era falado e manifestado”, informou a representação da FASUBRA.

Matéria do site da Fasubra, texto original por João Camilo, com alterações.

Foto: Edu Lauton/UnB Agência

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