
Com saída do Campo Grande em direção à praça Castro Alves, aproximadamente 1.700 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, marcharam sob o lema “Mais mulheres no poder e menos violência”.
Única mulher da bancada baiana de 39 deputados federais, Alice Portugal (PCdoB) situou historicamente a dominação da mulher. “Temos mulheres em todas as áreas, no trabalho e na produção deste país. Temos uma mulher na presidência, nas artes, na imprensa, mas temos ainda um passivo histórico dessa discriminação, que é a mais antiga forma de dominação de que a humanidade tem notícia. As mulheres foram historicamente escondidas, foram historicamente transformadas nas zeladoras dos herdeiros da riqueza dos homens, e nós temos a clareza de que a sociedade só será justa e igualitária quando homens e mulheres caminharem juntos, para garantir direitos iguais para todos.”

Para a vereadora de Salvador e pré-candidata a deputada estadual, Aladilce Souza (PCdoB), a marcha dá maior visibilidade aos indicadores perversos de violência contra a mulher que o Estado da Bahia ainda ostenta . “A violência tem crescido: a Bahia é o segundo estado em assassinato de mulheres no país. É necessário lutar contra isso.”

De Salvador,
Susana Hamilton