Os festejos populares se sucedem, concentrados no Verão, mas se estendendo por todo o ano, incluindo as festas juninas. As manifestações folclóricas, de diversas origens se proliferam com exibições ao ar livre de capoeira, maculelê e samba-de-roda. Milhares de pessoas vão às ruas celebrar os santos padroeiros.

Além de popular, essas festas se caracterizam pelo sincretismo religioso e pela mistura de elementos sagrados e profanos.Para a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) as festas populares, religiosas e culturais são de grande importância para o povo baiano. "Nós baianos, sempre estamos participando dessas atividades em respeito à tradição popular, religiosa e festiva, marcas da cidade do Salvador e de todo o Estado da BAhia".

Toda a fé do baiano se manifesta no ciclo de festas populares, desde as comemorações dos orixás do candomblé, quando todos os terreiros da cidade batem seus tambores para seus filhos-de-santo dançarem, até as festas da religião católica, que ganham um cunho profano com muito samba-de-roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas.

A primeira festa ocorreu no último dia 4. A festa de Santa Bárbara, para a igreja Católica e Iansã, para o Candomblé, Patrimônio Cultural da Bahia, concedido pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). Santa Bárbara é a Padroeira dos Mercados, madrinha do Corpo de Bombeiros e a orixá dos raios e das tempestades.

A celebração à santa, cujo culto na Bahia data de 1641, sempre se inicia a partir de uma alvorada com queima de fogos de artifício, missa campal no Largo do Pelourinho. Também é tradição, durante a festa, a distribuição do caruru.

O ciclo tem início com a Festa de Santa Bárbara tem seu ápice da Lavagem do Bonfim, na Festa de Iemanjá e no Carnaval. Atualmente, as mais tradicionais são: Bom Jesus dos Navegantes, Lavagem do Bonfim e Iemanjá.

Matéria do Bocaonews com alterações e informações da SECOM/BAHIA

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