Trata-se de mais um crime odioso praticado por seguidos governos dos EUA, que matem encarcerados cinco cidadãos cubanos contra os quais não existe nenhuma acusação fundamentada em provas, afirmou Alice.
E em setembro de 1998, o governo cubano elaborou um relatório que denunciava ações de terroristas contra Cuba. O relatório foi enviado aos Estados Unidos, informando que parte dessas ações partiria da Flórida. Depois desse relatório, o governo americano prendeu cinco cubanos, acusando-os de espionagem. Durante 17 meses, eles ficaram presos em celas solitárias, sem julgamento. Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando González e René González permanecem presos há 15 anos e alguns deles sequer podem receber a família.
Alice destacou que personalidades internacionais têm pressionado o governo dos EUA em defesa da libertação dos prisioneiros, mas a intransigência permanece como, aliás, tem sido a regra dos EUA em tudo que se refere a Cuba.
A deputada lembrou que o escritor brasileiro Fernando Moraes escreveu e publicou um livro onde o tema é exatamente o martírio dos cinco prisioneiros cubanos. O título do livro é “Os últimos soldados da Guerra Fria” e, nele, o escritor brasileiro conta que o objetivo dos cinco condenados cubanos era somente prevenir atos terroristas contra a ilha.
Alice manifestou sua solidariedade aos cinco prisioneiros, às suas famílias e ao governo de Cuba e conclamou os parlamentares a se manifestarem contra mais esse abuso perpetrado por um país que mantém ainda um verdadeiro campo de concentração encravado no território cubano, Guantánamo, onde centenas de prisioneiros permanecem presos sem processo, sem julgamento, vítimas de torturas.