Com a presença de 26 deputados e uma senadora, a deputada Alice Portugal relançou, na manhã desta quarta-feira (15), a Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica. O ato contou com a presença do presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), Ronald Ferreira dos Santos, do presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João, entre outras autoridades e lideranças farmacêuticas de todo o país.
 
Presidente da Frente, Alice destacou as vitórias já alcançadas pelo grupo como a aprovação da Lei Federal nº 13.021 que elevou a farmácia brasileira em estabelecimento de saúde. “Esta lei está em vigor e a prioridade da nossa Frente é fazer cumprir a lei, ou seja, a farmácia deixar de ser um simples comércio para ser a garantidora do uso racional de medicamento, da diminuição da automedicação, da garantia da orientação ao paciente de como deve utilizar o medicamento prescrito. Além disso, teremos grandes inserções no debate sobre a saúde pública brasileira, seu subfinanciamento, a necessidade do farmacêutico estar na equipe multidisciplinar de saúde, como o Programa de Saúde da Família”, destacou a deputada.
 
    Para o presidente da Fenafar, a Frente conseguiu resgatar o diálogo com o Congresso Nacional para discutir temas importantes para a categoria. “Quando nós trazemos para o Congresso Nacional a nossa luta por um piso salarial, alguns acreditam que é apenas uma luta corporativa, mas na verdade queremos dar o devido valor à contribuição que esse nosso ofício tem para o desenvolvimento do nosso país e da saúde do povo brasileiro”, enfatizou Ronald Ferreira dos Santos. 
O presidente do Conselho Federal de Farmácia aproveitou a oportunidade para destacar o trabalho realizado pela deputada Alice à frente do grupo. “Se houve um grande ganho para a sociedade e para os farmacêuticos, um avanço transformador dentro deste Congresso Nacional foi a partir da criação da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Farmacêutica”, afirmou Walter Jorge João.
 
Durante o ato, a deputada Alice destacou ainda a importância de trabalhar pela pauta da categoria, como a aprovação do piso salarial nacional, que tem como valor base o equivalente a 10 salários mínimos, a luta pela redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, a inserção qualificada dos farmacêuticos no SUS, entre outras demandas. 
 
De Brasília,
Maiana Neves
 

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