Destacada articuladora junto ao Ministério do Esporte para ampliar o número de municípios baianos contemplados com o equipamento, a deputada  Alice Portugal ressaltou que a Bahia foi o 4° estado a receber o maior número de unidades do CIE, perdendo apenas para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 
 
Ela acredita que os centros vão contribuir para a redução de indicadores de vulnerabilidade social e violência, principalmente no que diz respeito à população jovem. “Os CIEs são voltados, sobretudo,  para a juventude, que vê agora se  abrirem novas perspectivas de inclusão social a partir da prática regular de esporte. Uma política pública dessa natureza, associada à ampliação da oferta de  ensino técnico profissionalizante gratuito e programas de redistribuição de renda, sem dúvida, tem potência para afastar  os nossos jovens da rua e das drogas”, diz a deputada. 
 
Concebidos em  três modelos  distintos, os CIEs são equipamentos multiuso voltados para identificação de talentos e formação de atletas; ampliação da oferta de instalações esportivas públicas com requisitos oficiais; incentivo à prática esportiva em territórios de alta vulnerabilidade social; e estímulo ao desenvolvimento da base do esporte de alto rendimento nacional. 
 
Os três modelos têm em comum um ginásio poliesportivo que permite várias modalidades coletivas e individuais. No modelo 2 se acrescenta uma quadra externa descoberta e no 3 há miniestrutura para atletismo. Os três também têm em comum arquibancadas de 177 lugares para quadra e 122 no modelo reversível, espaço para academia, vestiários, copa, sala de professores/técnicos, depósito e salas de administração.
 
O módulo 3, para terrenos com 7.000 m2 e custo estimado de R$ 3,6 milhões, foi o mais escolhido pelas prefeituras, com 168 unidades no total. O 2, para terrenos de 3.500 m2 e custo de R$ 3,1 milhões, teve 74 pedidos aprovados. E o módulo 1, que requer terreno de 2.500 m2 e tem custo de R$ 3 milhões, teve 43 propostas aprovadas. A distribuição das unidades por região do país ficou: 8% no Centro Oeste (22 unidades), 10% na Norte (28 unidades), 13% no Sul (38 unidades), 29% no Nordeste (82 unidades) e 40% no Sudeste (115 unidades).
 
As unidades vão  disponibilizar estrutura para desenvolvimento de 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica. Incluído no PAC 2, o CIE se soma a outro programa do PAC igualmente destinado a ampliar a infraestrutura para a prática de esportes – a construção de 6 mil quadras e cobertura de mais 4 mil em escolas públicas brasileiras. Ainda como conceito de extensão do ambiente escolar, o CIE se conecta a outros programas do governo federal, o Atleta na Escola, o Mais Educação e o Segundo Tempo, todos com atividades de iniciação em modalidades olímpicas e paraolímpicas. O centro de iniciação comporá a Rede Nacional de Treinamento que está sendo estruturada pelo Ministério do Esporte.
 
De Salvador,
Susana Hamilton
 

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