PL de Alice Portugal quer implantar educação não diferenciadaA  proposição foi apresentada à Câmara em 2007 e, após aprovação, seguiu para o Senado em 2009, onde já obteve parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).  A relatora da matéria na CE, senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), apresentou voto pela rejeição de todas as 10 matérias que deverão ser votadas na próxima semana, com a recomendação de que a Comissão de Educação evite dispor sobre currículos escolares, salvo nas linhas gerais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
 
Alice Portugal explica que a proposta tem o objetivo de incluir os direitos da mulher nos currículos escolares dos estabelecimentos de ensino médio, sejam eles públicos ou privados. Para ela, o conteúdo curricular deve abranger "aspectos históricos, sociológicos, econômicos, culturais e políticos que envolvam a luta da mulher pela conquista da igualdade de direitos".
 
Para  a parlamentar,  é necessário combater o  preconceito contra  a mulher desde a formação escolar. “O educador deve ser orientado para garantir  uma educação não diferenciada.  Devemos rejeitar o  credenciamento de profissão de gênero, que prega  que a mulher tem de ser enfermeira, ou professora.  Nessa visão, está implícito que à mulher cabe a condição de cuidadora, ou seja: a elas cabe uma  condição que esteja relacionada à sua atividade do lar  e não à sua própria vocação”, defende a deputada.
 
Com informações da Agência Senado

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