Matéria tem pontos polêmicos, gerando divergência na CâmaraLíderes partidários debateram o assunto na semana passada, em Plenário, depois de Fontana explicar detalhes desses pontos, que foram escolhidos por reunirem mais condições de aprovação. O debate mostrou que não existe consenso para a votação do texto.
 
A bancada do PCdoB  é contra a proibição  das coligações nas eleições proporcionais.  Segundo  a líder do partido na  Câmara, deputada Luciana Santos,  “Para o PCdoB, um partido programático, de caráter ideológico, o mais antigo do Brasil, nós precisamos fortalecer as instituições e o debate de ideias. E acho que, em que pese isso estar no corpo dessas quatro proposições sobre as quais o deputado Henrique Fontana está falando, o fim da coligação é um ataque a essa democracia, na medida em que basta dizer o que seria hoje o resultado do fim da coligação”, disse a parlamentar.
 
Financiamento público de campanha
 
Para Alice Portugal, o financiamento público de campanhas pode contribuir  para a descriminalização da política, uma vez que “as relações promíscuas” de alguns políticos com o poder econômico favorecem  falcatruas que culminam  em sucessivos escândalos.  “O financiamento público das campanhas é instrumento de moralização das disputas eleitorais, uma vez que permite condições igualitárias para todos os candidatos e diminui com a influência do poder econômico como cabo eleitoral nas eleições realizadas no Brasil”, defende a parlamentar.
 
A deputada acredita, ainda, que o financiamento público vai democratizar as eleições.  “A cada pleito,  são elevados os custos das campanhas tornando cada vez mais injustas as disputas eleitorais, situação que não existiria se todos disputassem em igualdade de condições”, considerou Alice.
 
De Salvador,
 
Susana Hamilton

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