Começou nessa quarta-feira (08/08), em Brasília, a I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente. A solenidade de abertura contou com a presença das ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Luiza Bairros (Igualdade Racial), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome); e dos ministros Brizola Neto (Trabalho e Emprego), Garibaldi Alves Filho (Previdência Social) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência da República).

Entre as oradoras principais da conferência, a diretora da OIT (Organização Internacional do Trabalho) para América Latina e Caribe, Elizabeth Tinoco, destacou a política econômica e social do Brasil. “O desenvolvimento social associado ao desenvolvimento sustentável é mais uma evidência de que o Brasil vem assumindo o trabalho decente”, declarou Tinoco.

Deputados Paulo Rubem Santigo e Alice Portugal na abertura da Conferência NacionalEstiveram presentes a solenidade de abertura dezenas de parlamentares. A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) afirmou que como uma deputada do mundo do trabalho entende que “o diálogo social e o estímulo ao trabalho decente, devem ser, decididamente, políticas de Estado”. Disse ainda que o Brasil avança, “porém temos que proteger a renda e o emprego das pessoas”, pois, no Brasil ainda é alta a informalidade no trabalho, desigualdade de gênero, raça e etnia, para a deputada “superar isto é avançar no combate às desigualdades sociais”, concluiu.

A Conferência reunirá, de 8 a 11 de agosto, cerca de 1.250 delegados dos quais 30% são representantes do poder executivo; 30% do setor empregador; 30% de trabalhadores, 10% de representantes de outras organizações da sociedade civil e cerca de 250 participantes na qualidade de convidados e de observadores.

Entre os temas que serão abordados na Conferência estão a negociação coletiva, igualdade de oportunidade, prevenção e erradicação do trabalho infantil e escravo,  geração de emprego, empreendedorismo, agricultura familiar, informalidade, crédito, dentre outros.

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