Referência na luta por mais direitos à mulher, a deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) participou da grande marcha das mulheres, neste 8 de março, em Salvador, ao lado das trabalhadoras e trabalhadores, professoras e professores, estudantes, aposentadas e aposentados, em defesa da democracia e contra a opressão e injustiças que todos os dias as mulheres enfrentam no Brasil.

“O dia 8 de março rememora uma tragédia na qual mulheres foram queimadas por policiais por lutarem por melhores condições de trabalho, em 1857. E a luta continua até os dias atuais. Apesar de sermos a maioria da população, não somos representadas nos espaços de poder. Na Câmara, por exemplo, somos 513 deputados e apenas 51 mulheres. Na Bahia, dos 39, eu sou a única atualmente. E neste 8 de março, estamos aqui nesse movimento suprapartidário, com mulheres de todas as opiniões políticas, lutando por mais direitos. Queremos avançar para o trabalho igual, salário igual, avançar na luta contra a violência, avançar na luta contra a extrema direita, porque Bolsonaro quer lançar o movimento da metralhadora e nossa metralhadora é o argumento de que somos diferentes, mas somos iguais”, disse Alice.

Os números ainda assustam: o assassinato de mulheres negras aumentou 54% em 10 anos; 12 mulheres são assassinadas por dia no Brasil; mulheres receberam 23,6% a menos do que o homem; ao menos 23 mil idosas sofreram algum tipo de violência. “Por isso, a nossa luta é permanente pela garantia de iguais condições de trabalho, pela ampliação da participação feminina na política e pelo fim da violência”, completou a deputada.

Ações em defesa da mulher

Alice Portugal é autora de importantes propostas que garantem mais direitos para a mulher: a Lei 13.536/2017, que prevê a prorrogação da bolsa para as estudantes que derem à luz, adotarem crianças ou obtiverem a guarda judicial de crianças para fins de adoção; a Lei Nº 13.271/2013, que proíbe revista íntima de funcionárias nos locais de trabalho; ela ajudou a escrever a Lei Maria da Penha; e é autora do Projeto de Lei 6653/09, que trata da isonomia salarial entre homens e mulheres, para iguais funções.

 

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